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1.
Rev. bras. ortop ; 49(2): 167-173, Mar-Apr/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-711159

ABSTRACT

OBJECTIVE: to evaluate the long-term results from reconstruction of the forefoot in patients with rheumatoid arthritis who underwent arthrodesis of the metatarsophalangeal joint of the hallux, resection arthroplasty of the heads of the lateral metatarsals and correction of the deformities of the smaller toes through arthrodesis of the proximal interphalangeal joint or closed manipulation. METHODS: seventeen patients (27 feet) who underwent forefoot reconstruction surgery by means of arthrodesis of the first metatarsophalangeal joint, resection of the heads of the lateral metatarsals and correction of the deformities of the smaller toes, were studied retrospectively. The mean follow-up was 68 months (12-148 months); the mean age was 52 years (range: 20-75 months); and four patients were male and 13 were female. RESULTS: the results were classified as excellent in 17 feet, good in two, fair in four and poor in two. The mean score on the AOFAS scale was 70 points; 21 feet (78%) were found to be asymptomatic; and six feet (22%) presented some type of symptom. Three feet presented pseudarthrosis, and one of these successfully underwent revision of the arthrodesis. There was no significant difference in scoring on the AOFAS scale or in the consolidation rate, between using a plate and screws and using Kirschner wires for fixation of the arthrodesis. CONCLUSION: arthrodesis of the first metatarsophalangeal joint with resection arthroplasty on the heads of the lateral metatarsals and correction of the deformities of the smaller toes, which was used in forefoot reconstruction in rheumatoid patients, showed good long-term results with a high satisfaction rate among the patients and clinical-functional improvement...


OBJETIVO: avaliar os resultados em longo prazo da reconstrução do antepé nos pacientes com artrite reumatoide submetidos à artrodese da articulação metatarsofalângica (MTF) do hálux, artroplastia de ressecção das cabeças dos metatarsos laterais e correção das deformidades nos dedos menores por meio de artrodese da articulação interfalângica proximal (IFP) ou manipulação fechada. MÉTODOS: foram estudados retrospectivamente 17 pacientes (27 pés) submetidos à cirurgia de reconstrução do antepé com artrodese da primeira articulação MTF, ressecção das cabeças dos metatarsos laterais e correção das deformidades nos dedos menores. O seguimento médio foi de 68 meses (12 a 148), a média de idade foi de 52 anos (20 a 75 meses) e quatro pacientes eram do sexo masculino e 13 do feminino. RESULTADOS: os resultados foram classificados como excelente em 17 pés, bom em dois, regular em quatro e ruim em dois. A pontuação média da escala Aofas (American Orthopaedic Foot and Ankle Society) foi de 70 pontos, 21 pés (78%) encontravam-se assintomáticos e seis (22%) apresentavam algum tipo de sintoma. Três pés apresentaram pseudoartrose. Um deles foi submetido à revisão da artrodese com sucesso. Não houve diferença significativa na pontuação da escala Aofas e nos índices de consolidação com o uso de placa e parafusos ou fios de Kirschner na fixação da artrodese. CONCLUSÃO: a artrodese da primeira articulação MTF com artroplastia de ressecção das cabeças dos metatarsos laterais e correção das deformidades nos dedos menores, usada na reconstrução do antepé dos pacientes reumatoides, demonstrou bons resultados em longo prazo, com elevado...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Middle Aged , Arthritis, Rheumatoid , Arthrodesis , Forefoot, Human
2.
Diagn. tratamento ; 18(1)jan.-mar. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-670599

ABSTRACT

Introdução: Muitas estratégias são utilizadas com a intenção de prevenir ou minimizar a dor muscular tardia e a fadiga após o exercício. Imersão em água fria com temperaturas inferiores a 15 °C é atualmente uma das estratégias mais populares utilizadas após o exercício.Objetivo: Determinar os efeitos da imersão em água fria no manejo da dor muscular após o exercício.Métodos de busca: Em fevereiro de 2010, os autores realizaram busca nas bases de dados Cochrane Bone, Joint and Muscle Trauma Group Specialised Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library (2010, Edição 1), Medline, Embase, Cumulative Index to Nursing and Allied Health (CINAHL), British Nursing Index and archive (BNI)e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Também buscaram nas listas de referência de artigos, fizeram busca manual em revistas e anais de conferências e contataram especialistas.Em novembro de 2011, os autores refizeram a busca na Central (2011, Edição 4), Medline (até semana 3 de novembro de 2011), Embase (até semana 46 de 2011) e CINAHL (até 28 de novembro de 2011) para verificar as publicações mais recentes.Critérios de seleção: Ensaios clínicos randomizados e quasi-randomizados que comparam o efeito da imersão em água fria após o exercício com: intervenção passiva (repouso/nãoi ntervenção), imersão de contraste, imersão em água quente, recuperação ativa, compressão, ou imersão em água fria com duração/esquema diferentes. Os principais desfechos foramdor (dor muscular) ou sensibilidade (dor à palpação), e recuperaçãosubjetiva (voltar às atividades anteriores sem sinais ou sintomas).Coleta e análise dos dados: Três autores, independentemente, avaliaram a qualidade do estudo e extraíram os dados. Alguns dos dados foram obtidos após correspondência com o autor ou extraídos a partir dos gráficos dos artigos dos estudos. Sempre que possível, os dados foram agrupados utilizando o modelo de efeito fixo.Principais resultados: Dezessete pequenos ensaios foram incluídos, envolvendo um total de 366 participantes. A qualidade dos estudos foi baixa. A temperatura, duração e frequência da imersão em água fria variaram entre os diferentes ensaios, bem como os exercícios e a situação clínica. A maioria dos estudos não realizou uma vigilância ativa pré-definida de eventos adversos. Quatorze estudos compararam imersão emágua fria com intervenção passiva. Resultados agrupados para dor muscular apresentaram efeitos estatisticamente significativos a favor da imersão em água fria após o exercício em 24 horas (diferença média padronizada [DMP] = -0,55; intervalo de confiança [IC 95%] = -0,84 a -0,27; 10 ensaios), 48 horas (DMP = -0,66; IC 95% = -0,97 a -0,35; oito ensaios), 72 horas (DMP = -0,93; IC 95% = -1,36 a -0,51; quatro ensaios) e 96horas (DMP = -0,58; IC 95% = -1,00 a -0,16; cinco ensaios). Estes resultados foram heterogêneos. Análise exploratória de subgrupos mostrou que estudos usando desenhos cross-over ou exercícios com corridas apresentaram efeitos significativamente maiores a favor da imersão em água fria. Resultados obtidos a partir de dois estudos encontraram que os grupos de imersão em água fria tiveram classificações significativamente mais baixas de fadiga (diferença média [DM] = - 1,70; IC 95% = -2,49 a -0,90; escala de 10 unidades, do melhor para o pior), e avaliações potencialmente melhores de recuperação física(DM = 0,97; IC 95% = -0,10 a 2,05, escala de 10 unidades, do pior para o melhor) imediatamente após o fim da imersão em água fria. Cinco estudos compararam imersão em água fria com imersão de contraste. Os dados obtidos para a dor não mostraram nenhuma evidência de diferenças entre os dois grupos em quatro tempos de acompanhamento (imediatamente,24, 48 e 72 horas após o tratamento). Achados similares foram encontrados para análise de dados agregados em 24, 48 e 72 horas de acompanhamento nos quatro estudos comparando imersão em água fria com imersão em água quente. Ensaios únicos compararam imersão em água fria com a recuperação ativa, compressão e uma segunda dose de imersão em água fria durante 24 horas.Conclusão dos autores: Há alguma evidência de que a imersão em água fria reduz a dor muscular de início tardio após o exercício em comparação com intervenções passivas envolvendo repouso ou nenhuma intervenção. Não há evidências suficientes para conclusões sobre outros desfechos ou sobre outras comparações. A maioria dos estudos não realizou vigilância ativa pré-definida de eventos adversos. Pesquisas de alta qualidade e bem relatadas nesta área são necessárias.


Subject(s)
Humans , Cryotherapy , Pain/therapy , Motor Activity
3.
Rev. bras. ortop ; 47(5): 616-625, set.-out. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-660913

ABSTRACT

OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes diabéticos portadores de artropatia de Charcot acometendo exclusivamente o mediopé ou estendendo-se do mediopé ao retropé. Avaliar, a médio prazo, o resultado do tratamento a que esses pacientes são submetidos seguindo um protocolo preestabelecido. MÉTODOS: Avaliamos, retrospectivamente, 88 pacientes (110 extremidades) portadores de artropatia de Charcot do mediopé, com seguimento mínimo de 12 meses. Incluímos os pacientes portadores de artropatia de Charcot acometendo as articulações tarsometatársicas, 45 pacientes (51%); as articulações talonavicular, calcaneocuboide e subtalar, 20 pacientes (23%); e aqueles com envolvimento do mediopé e retropé, 23 pacientes (26%), segundo Brodsky e Trepman. Definimos como sucesso a preservação de um pé funcional e insucesso como amputação do pé. RESULTADOS: O tratamento da artropatia de Charcot envolvendo primariamente o mediopé foram satisfatórios em 75 pacientes (85%) tratados seguindo nosso protocolo. Nos pacientes com lesões graves, acometendo tanto o mediopé quanto o retropé, foi necessário maior número de cirurgias complexas do tipo artrodese para se obter o mesmo índice global de resultados satisfatórios. A lesão osteoarticular originada no mediopé provavelmente estende-se progressivamente ao retropé devido à demora no diagnóstico no início do tratamento adequado. CONCLUSÃO: Foi possível preservar uma extremidade funcional em 85% dos pacientes. Lesões graves envolvendo o mediopé e estendendo-se ao retropé necessitaram maior número de cirurgias para o tratamento.


OBJECTIVES: To outline the epidemiological profile of diabetic patients with Charcot arthropathy affecting the midfoot alone or extending from the midfoot to the hindfoot; To assess the results from the treatment that these patients undergo, according to a preestablished protocol, over the medium term. METHODS: We retrospectively evaluated 88 patients (110 extremities) with Charcot arthropathy of the midfoot. The minimum follow-up period was 12 months. We included 45 patients with Charcot arthropathy affecting the tarsal-metatarsal joints (51%); 20 patients in whom the talonavicular, calcaneocuboid and subtalar joints were affected (23%); and 23 patients in whom both the midfoot and hindfoot were affected (26%), as described by Brodsky and Trepman. We defined the treatment as successful when a functional foot was preserved; and unsuccessful when the foot was amputated. RESULTS: From treating Charcot arthropathy primarily involving the midfoot were satisfactory in the cases of 75 patients (85%) treated according to our protocol. For the patients with severe lesions affecting both the midfoot and the hindfoot, a greater number of complex operations (i.e. arthrodesis) were needed in order to obtain the same overall rate of satisfactory results. The osteoarticular lesions originating in the midfoot probably extended progressively to the hindfoot because of delayed diagnosis with inadequate early treatment. CONCLUSION: It was possible to preserve a functional extremity in 85% of the patients. Severe lesions involving the midfoot and extending to the hindfoot required a greater number of surgical procedures to treat them.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Amputation, Surgical , Arthropathy, Neurogenic , Diabetes Mellitus , Foot
4.
Rev. bras. ortop ; 47(3): 363-367, 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649675

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a correção do ângulo intermetatarsal após a artrodese da articulação metatarsofalangeana do hálux. Acreditamos que a deformidade em varo do primeiro metatarso pode ser corrigida após a artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana, sem a necessidade da osteotomia proximal. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, 43 pés de pacientes submetidos à artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana no período de maio de 1997 a outubro de 2009 utilizando radiografias. O tempo médio de seguimento foi de 58 meses. A mensuração dos ângulos metatarsofalangeano, intermetatarsal e a luxação dos sesamoides foram realizadas nas radiografias no pré-operatório, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio. RESULTADOS: O ângulo médio metatarsofalangeano foi de 37,6 graus no pré-operatório, 12,8 graus no pós-operatório imediato e 16,4 graus no pósoperatório tardio. O ângulo médio intermetatarsal foi de 16 graus no pré-operatório, 10 graus no pós-operatório imediato e 10,2 graus no pós-operatório tardio. Quanto à luxação dos sesamoides, nas radiografias pré-operatórias a maioria dos pés foram classificados como G3, no pós-operatório imediato foi classificada como G2 e no pós-operatório tardio como G1. CONCLUSÃO: O ângulo intermetatarsal e a luxação dos sesamoides melhoram com a artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana sem a necessidade de uma osteotomia na base do primeiro metatarso.


OBJECTIVE: To evaluate the correction of the intermetatarsal angle after arthrodesis of the metatarsophalangeal joint of the hallux. We believe that varus deformity of the first metatarsal can be corrected after arthrodesis of the first metatarsophalangeal joint, without the need for proximal osteotomy. METHODS: Forty-three feet of patients who had undergone arthrodesis of the first metatarsophalangeal joint between May 1997 and October 2009 were retrospectively analyzed by means of radiographs. The mean length of followup was 58 months. Measurements on the metatarsophalangeal angle, intermetatarsal angle and sesamoid dislocation were made using radiographs made before, immediately after and later on after the operation. RESULTS: The mean metatarsophalangeal angle was 37.6 degrees preoperatively, 12.8 degrees immediately after the operation and 16.4 degrees later on after the operation. The mean intermetatarsal angle was 16 degrees preoperatively, 10 degrees immediately after the operation and 10.2 degrees later on after the operation. Regarding sesamoid dislocation, preoperative radiographs showed most feet to be classified as G3; immediately after the operation, most were classified as G2; and later on after the operation, most were G1. CONCLUSION: The intermetatarsal angle and sesamoid dislocation improved with arthrodesis of the first metatarsophalangeal joint, without the need for osteotomy at the base of the first metatarsal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Arthrodesis , Hallux Valgus , Metatarsophalangeal Joint
5.
RBM rev. bras. med ; 67(supl. 11)dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-571915

ABSTRACT

Objetivo: Apresentar o resultado do tratamento das lesões agudas do tendão do calcâneo tratadas no Grupo do Pé e Tornozelo da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e suas complicações. Casuística e métodos: Reavaliamos 14 pacientes, 11 do sexo masculino e 3 do feminino, com média idade de 35 anos. O tempo médio de seguimento foi de 63 meses. Avaliamos a amplitude de movimento do tornozelo e retropé, a hipotrofia da musculatura da perna, a força do tendão do calcâneo, a altura máxima atingida pelo calcâneo em relação ao solo e a capacidade de pular sobre o pé lesionado. Avaliamos também satisfação com o resultado obtido e a pontuação obtida na escala da ?American Orthopaedic Foot and Ankle Society? ? AOFAS ? para o retropé. Resultados: Houve uma perda média de 4,8° na flexão plantar do tornozelo. Apresentavam hipotrofia muscular da perna sete pacientes, com perda média de 2,1 cm. Todos tinham grau V de força muscular e nenhum mostrava déficit na deambulação na ponta dos pés. A altura máxima entre o calcâneo e o solo no lado lesado foi de 8,5 cm em média e no lado contralateral foi de 9,2 cm. Dos pacientes, 92% apresentaram um resultado excelente na avaliação da capacidade de pular sobre o pé lesionado em apoio monopodal. Nos pacientes tratados cirurgicamente, encontramos cinco casos com complicações (35,7%). Todos estavam completamente satisfeitos com o resultado do tratamento e nenhum tinha incapacidade funcional no momento da reavaliação. Todos retornaram aos mesmos níveis de atividades laborativas de antes da lesão, sendo que 58,3% retornaram aos mesmos níveis de atividades esportivas de antes da lesão. A média do escore AOFAS para o retropé foi de 98 pontos. Conclusão: O número de complicações nos pacientes tratados pelo método cirúrgico foi elevado. No entanto, estes pacientes apresentaram bons resultados clínico-funcionais, assim como aqueles tratados pelo método conservador. Acreditamos que a controvérsia quanto ao melhor método permaneça, e novos estudos prospectivos e randomizados sejam necessários para elucidar esta questão.

6.
RBM rev. bras. med ; 67(supl.6)set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-558272

ABSTRACT

Objetivo: Analisar os resultados clínico-funcionais do tratamento da deformidade leve ou moderada do hálux valgo, utilizando a osteotomia de Akin e a osteotomia em chevron combinadas. Casuística e métodos: Foram estudados 29 pacientes, totalizando 47 pés, com um tempo médio de segmento de 60 meses. Foram utilizados parâmetros clínicos e radiográficos para avaliação. Excluímos pacientes com tempo de seguimento pós-operatório inferior a um ano, com hálux valgo grave, com alterações degenerativas da articulação metatarsofalangeana do hálux na radiografia pré-operatória e aqueles com diagnóstico de artrite reumatoide. Resultados: Observamos que 74,5% dos pacientes ficaram completamente satisfeitos em relação ao alívio da dor, em relação à aparência estética obtivemos 91,5% de satisfação e 96,6% dos pacientes retornaram as atividades funcionais que desempenhavam antes do procedimento cirúrgico até o terceiro mês de pós-operatório. Não notamos rigidez articular pós-operatória. Houve uma melhora da média do ângulo intermetatarsal de 3,6º (12,4º no pré-operatório para 8,8º no pós-operatório) e uma média de correção do ângulo de hálux valgo de 12º (25º no pré-operatório para 13º no pós-operatório). Não obtivemos nenhum caso de necrose avascular. Conclusão: A combinação das osteotomias de Akin e em chevron para a correção das deformidades leves e moderadas do hálux valgo se mostrou satisfatória tanto na avaliação clínica como na radiográfica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , General Surgery/methods , Hallux Valgus/surgery , Hallux Valgus , Hallux Valgus/therapy , Osteotomy/rehabilitation , Osteotomy
7.
Acta ortop. bras ; 18(3): 135-141, 2010. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-549193

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes que procuram tratamento ortopédico das complicações nos pés e tornozelos relacionadas ao diabetes, além de correlacionar à sequência de eventos que culminam na amputação da extremidade. MÉTODO: analisamos os dados de prontuário de 300 pacientes no período compreendido entre março de 1997 a julho de 2006. RESULTADOS: A média de idade foi 61 anos, destes, duzentos e setenta e três pacientes (91 por cento) apresentavam diagnóstico de diabetes do tipo II, onde somente 49 (16,3 por cento) faziam controle regular da glicemia. Quatrocentos e cinco extremidades apresentavam problemas afetando a função do pé ou tornozelo, detacando-se: 102 extremidades (34 por cento) com lesões osteoarticulares relacionadas a neuroartropatia de Charcot; 181 extremidades (60,4 por cento) com ulceração crônica e 97 extremidades (32,4 por cento) com infecção. Após tempo médio de seguimento 14 pacientes (4,6 por cento) foram a óbito. CONCLUSÃO: A ulceração na planta dos pés foi a complicação mais frequente na nossa série de pacientes que, estavam na sétima década de vida, apresentavam diabetes do tipo II, faziam uso irregular de insulina e não realizavam controle adequado da glicemia. A perda da sensibilidade protetora nos pés, em associação com deformidade pré-existente, foi identificada como a principal causa das infecções secundárias culminando com a amputação da extremidade.


OBJECTIVE: To identify the epidemiological profile of patients undergoing orthopedic treatment for complications of the feet and ankles due to diabetes, and to try to establish the sequence of events that led to amputation of the limb. METHOD: The medical records of 300 diabetic patients treated from March, 1997 to July, 2006 were systematically reviewed. RESULTS: The mean age of the patients was 61 years. Of these, two hundred and seventy three (91 percent) were diagnosed with type II diabetes, but only 49 (16.3 percent) had proper medical supervision and control of their glycemia levels. Problems affecting the function of the foot and ankle were found in 405 limbs, with: 102 osteoarticular deformities associated with Charcot's neuroarthropathy (34 percent); 181 chronic ulcers (60.4 percent); and 97 infected limbs (32.4 percent). After the average follow-up time, 14 patients (4.6 percent) died. CONCLUSION: Ulceration of the sole of the foot was the most common complication in our series of patients, the majority of whom were in their seventies, presented type II diabetes, were insulin dependent, and did not have adequate control of glycemia. Loss of sensitivity of the foot, associated with pre-existing deformities, were identified as the main causes of secondary infections culminating in amputation of the limb.


Subject(s)
Humans , Ankle Injuries , Arthropathy, Neurogenic/epidemiology , Arthropathy, Neurogenic/ethnology , Diabetes Complications , Diabetic Neuropathies , Foot Injuries , Amputation, Surgical , Brazil , Diabetes Mellitus , Foot Injuries , Foot Injuries/rehabilitation , Ankle Injuries , Ankle Injuries/rehabilitation
8.
Rev. bras. ortop ; 44(3): 247-253, maio-jun. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524574

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar o resultado da correção do hálux valgo moderado ou grave com a osteotomia da base do I metatarsal, associada à liberação distal de partes moles e capsuloplastia medial. MÉTODOS: Foram avaliados 13 pacientes (15 pés), submetidos à cirurgia para correção de hálux valgo moderado ou grave. O tempo médio de seguimento foi de 102 meses, 12 pacientes eram do sexo feminino e um do masculino, com média de idade, no momento da cirurgia, de 49 anos. Os pacientes convocados foram entrevistados segundo questionário desenvolvido no serviço, avaliados clinicamente conforme o escore de AOFAS e submetidos a exames radiográficos para comparação com os pré-operatórios. RESULTADOS: A média da pontuação da escala da AOFAS obtida na avaliação final foi de 82 pontos. Nove dos 15 pés (60 por cento) apresentaram alguma complicação tardia, sendo quatro (27 por cento) deformidades em varo, três (20 por cento) recidivas; dois pacientes (13 por cento) com queixa de dor sem deformidade associada. Na articulação metatarsofalângica do hálux a perda do movimento foi de 41º (57 por cento); o movimento em dorsiflexão foi o mais afetado, com perda de 37º em média (60 por cento). A amplitude de movimento do lado contralateral não operado foi utilizada como grupo controle. Observou-se progressão da artrose na avaliação radiográfica final. Em todos os casos, houve encurtamento e elevação do primeiro metatarsal, porém não foi possível correlacionar o encurtamento e elevação com metatarsalgia, calosidade plantar ou menor pontuação na escala AOFAS na avaliação final. CONCLUSÕES: A técnica de osteotomia da base e realinhamento distal de partes moles, utilizada para correção de hálux valgo moderado a grave, mostrou elevado índice de complicações tardias. Devido ao elevado número dessas complicações, acreditamos que a eleição dessa técnica para correção do hálux valgo deve ser considerada com cautela.


OBJECTIVE: To assess the result of the treatment of moderate to severe hallux valgus with osteotomy of the first metatarsal base associated to distal release of soft parts and medial capsuloplasty. METHODS: 13 patients were assessed (15 feet) submitted to surgical treatment of hallux valgus moderate to severe. The mean follow-up time was 102 months; there were 12 female and 1 male patients, with mean age at the time of surgery of 49 years. The patients enrolled were interviewed according to the questionnaire developed by our service, clinically examined according to the AOFAS scale and submitted to X-ray tests for comparing the results with baseline images. RESULTS: The mean score of the AOFAS scale obtained at the final assessment was 82 points. Nine of the 15 feet (60 percent) showed some late complications, with four (27 percent) varus deformities, three (20 percent) recurrences; two patients (13 percent) presenting with pain complaints with no associated deformity. In the hallux metatarsophalangeal joint, movement loss was 41º (57 percent); dorsiflexion movement was mostly affected, with a mean loss of 37º (60 percent). The range of motion on the contralateral intact side served as control group. Arthrosis progression was seen on the final X-ray evaluation. In all cases, shortening and lifting of the first metatarsal were noticed; however, we couldn't correlate the shortening and lifting with metatarsalgia, plant callosity or lower scoring on the AOFAS scale at the final evaluation. CONCLUSIONS: The osteotomy technique by the basis and with distal realignment of soft parts employed in the treatment of moderate to severe hallux valgus showed a high rate of late complications. Due to the high number of complications, we believe that adopting this technique for correcting hallux valgus deformities should be carefully considered.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Follow-Up Studies , Hallux Valgus , Metacarpophalangeal Joint , Osteotomy , Metatarsal Bones/surgery
9.
Acta ortop. bras ; 15(1): 50-54, 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450339

ABSTRACT

O tratamento das lesões agudas do tendão do calcâneo ainda permanece controverso. Com o objetivo de estabelecer diretrizes atuais, para o tratamento destas lesões, foi realizada uma revisão da literatura. Nos trabalhos avaliadas foram estudadas 1342 lesões, sendo o tratamento conservador utilizado em 354 lesões e o cirúrgico em 988. A imobilização suropodálica foi a mais utilizada, independentemente do tipo de tratamento. Não houve predomínio de nenhuma técnica cirúrgica, quando utilizado o tratamento cirúrgico. Concluiu-se que: Atualmente, não há, na literatura, um método de tratamento preferencial, conservador ou cirúrgico, que seja consenso entre os autores, o qual possa ser aplicado a todos os pacientes com lesão aguda do tendão do Calcâneo. Atletas de competição devem ser, preferencialmente, tratados com reparação cirúrgica do tendão. O tratamento conservador é o preferencial em pacientes sedentários ou idosos, portadores de doenças que elevem o risco cirúrgico. O tratamento cirúrgico, seguido de movimentação precoce do tornozelo, tem apresentado bons resultados em relação à recuperação funcional do tendão. A imobilização deve ser suropodálica, não sendo necessária a imobilização do joelho tanto no tratamento cirúrgico como no conservador destas lesões. A via de acesso medial é a via preferencial no tratamento cirúrgico, devido à menor probabilidade de lesão do nervo sural.


The treatment of acute calcaneus tendon injuries remains controversial. Intending to establish updated guidelines for treating those injuries, a literature review was conducted. Among the papers assessed, 1342 injuries were studied, with conservative treatment being applied in 354 injuries and the surgical treatment in 988. Sural-podal immobilization was most frequently used, regardless of the kind of treatment. No surgical technique was prevalent when this kind of intervention was employed. The following were concluded: Currently, there is no preferred treatment method described in literature, either conservative or surgical, where a consensus is seen among authors, which could be applied to all patients with acute calcaneus tendon injuries. Competition athletes must preferably be treated with surgical repair of the tendon. Conservative treatment is preferable in sedentary or elderly patients, and in those suffering from diseases that may increase surgical risk. Surgical treatment, followed by early ankle mobilization, has presented good outcomes on functional tendon recovery. Immobilization should be sural-podal, not requiring knee immobilization both in conservative and surgical treatment of these injuries. The medial access port is preferable in surgical treatment due to the lower potential of sural nerve injury.


Subject(s)
Humans , Achilles Tendon/surgery , Achilles Tendon/injuries , Immobilization/methods , Rupture , Rupture/rehabilitation
10.
Rev. bras. ortop ; 41(4): 98-108, abr. 2006. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-427354

ABSTRACT

Objetivo: Analisar os resultados clínico-funcional e radiográfico do tratamento da luxação peritalar. Métodos: Foi estudado o aspecto epidemiológico dos 22 pacientes com relação ao sexo, à idade, ao mecanismo do trauma, à classificação do tipo de luxação, ao grau de exposição osteoarticular, ao tipo de tratamento realizado, às fraturas associadas no pé e tornozelo e às outras fraturas e lesões. Foram reavaliados clínica e radiograficamente 10 pacientes (10 pés) após tempo médio de seguimento de 80 meses (variação de 24 a 170 meses). Resultados: A pontuação média, segundo a escala AOFAS para retropé, foi de 83 pontos. Ocorreu perda da amplitude de movimento das articulações adjacentes ao tálus quase na totalidade do pacientes. Os piores resultados foram associados às luxações expostas, à demora na redução da luxação que desencadeou necrose cutânea e à presença de fragmentos osteocondrais interpostos na articulação subtalar, que passaram despercebidos no momento da redução e, ulteriormente, desencadearam artrose pós-traumática. Conclusão: Apesar da perda da amplitude de movimento das articulações adjacentes ao tálus, principalmente a subtalar, a médio prazo, o tratamento das luxações peritalares mostrou resultado satisfatório, na maioria dos pacientes avaliados


Subject(s)
Adolescent , Adult , Middle Aged , Male , Female , Humans , Subtalar Joint/injuries , Epidemiologic Studies , Joint Dislocations , Treatment Outcome
11.
Rev. bras. ortop ; 40(7): 379-396, jul. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-416422

ABSTRACT

Objetivo: Analisar o resultado clínico-funcional do tratamento das fraturas-Iuxações agudas da articulação tarsometatarsal (Lisfranc) e estabelecer os fatores prognósticos, a médio prazo, destas lesões. Material e métodos: Vinte e um pacientes (21 pés), todos vítimas de traumatismos no médio pé com fratura-Iuxação de Lisfranc, foram reavaliados após tempo médio de seguimento de 71 meses. Doze pacientes eram do sexo masculino (57 por cento) e nove do feminino (43 por cento). A média de idade, no momento do trauma, foi de 26 anos (variando de cinco a 48 anos). Os traumas causados por alta energia foram os mais freqüentes, ocorrendo em cerca de 86 por cento dos casos. A redução aberta, seguida da fixação interna, foi empregada em 17 pés (81 por cento) e o tratamento incruento, em quatro (19 por cento). Imobilização com bota gessada foi utilizada durante 12 semanas e, em seguida, iniciou-se fisioterapia. Resultados: A pontuação média, segundo a escala AOFAS para médio pé, foi de 83 pontos (variando de 53 a 100). A dor residual foi o sintoma mais freqüente, presente em 12 dos 21 pés (58 por cento), com intensidade leve em seis dos pés (29 por cento) e moderada ou grave nos outros seis pés (29 por cento). Os resultados considerados insatisfatórios foram associados às fraturas expostas, à fratura das duas colunas do pé, às fraturas desviadas do cubóide e a seqüela de síndrome compartimental. A influência negativa da lesão de Lisfranc nas demais articulações foi evidenciada pela redução significativa na amplitude de movimento (perda de 20 por cento no tornozelo, 22 por cento na subtalar, 8 por cento na tarsometatarsal, 37 por cento na metatarsofalangiana do hálux e 18 por cento na interfalângica do hálux). Conclusões: O resultado clínico-funcional do tratamento das fraturasluxações de Lisfranc, a médio prazo, foi satisfatório em 72 por cento dos casos avaliados. Os fatores de mau prognóstico, associados aos resultados insatisfatórios, foram: fraturas expostas, síndrome compartimental, esmagamento do osso cubóide e as fraturas envolvendo as duas colunas do pé. Após fratura-Iuxação de Lisfranc, espera-se significativa redução da amplitude de movimento nas demais articulações do tornozelo e nas demais articulações do pé


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Tarsal Joints/injuries , Foot Joints/physiopathology , Foot Joints/injuries , Joint Dislocations/rehabilitation , Joint Dislocations/therapy , Tarsal Joints/physiopathology , Fractures, Bone/therapy , Retrospective Studies
12.
Rev. bras. ortop ; 36(9): 352-355, set. 2001. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-335724

ABSTRACT

Os autores avaliam o resultado preliminar da artrodese tibiotalocalcânea em cinco pacientes (cinco pés), utilizando para fixaçäo a haste intramedular bloqueada. A indicaçäo da cirurgia foi por artrose grave do tornozelo e da articulaçäo subtalar, deformidade e instabilidade do retropé. O diagnóstico etiológico foi: neuroartropatia de Charcot (três pés), artropatia gotosa (um pé) e seqüela de fratura do colo do tálus (um pé). O tempo médio de seguimento foi de 31 meses (variando de 28 a 36 meses). Como resultado, obtiveram consolidaçäo em quatro pés e anquilose fibrosa assintomática em um pé. Os autores concluem que, apesar do curto período de seguimento pós-operatório, essa técnica mostrou resultados promissores no tratamento de casos de difícil soluçäo


Subject(s)
Humans , Arthrodesis , Calcaneus/surgery , Fracture Fixation, Intramedullary , Tibia , Internal Fixators , Postoperative Care , Treatment Outcome
13.
Rev. bras. ortop ; 35(11/12): 426-34, nov.-dez. 2000. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-283044

ABSTRACT

Os autores avaliam o resultado do tratamento cirúrgico das coalizöes calcaneonavicular e talocalcânea em 20 pacientes (25 pés), todos sintomáticos, submetidos à ressecçäo da barra entre janeiro de 1986 e janeiro de 1998. O tempo médio de seguimento foi de 29 meses para as coalizöes talocalcâneas e 49 meses para as calcaneonaviculares. A média de idade no momento da cirurgia foi de 12 anos nas coalizöes talocalcâneas e 13 anos e seis meses nas calcaneonaviculares. Os resultados foram determinados pela escala clínico-funcional para tornozelo e retropé da American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS). Correlacionam o resultado funcional com o nível de satisfaçäo do paciente, a idade do paciente no momento da cirurgia, o tempo transcorrido desde o início dos sintomas até o tratamento cirúrgico e o grau de artrose da articulaçäo subtalar presente no pré-operatório. Como conlusöes observam que: 1) O resultado clínico-funcional e a satisfaçäo pessoal com a cirurgia foram significativamente melhores nos pacientes submetidos à ressecçäo da coalizäo calcaneonavicular em relaçäo à coalizäo talocalcânea; 2) A idade no momento da cirurgia näo influenciou o resultado clínico-funcional nos pacientes submetidos à ressecçäo da coalizäo calcaneonavicular; 3) Quanto maior a idade no momento da cirurgia, piores foram o resultados obtidos com a ressecçäo da coalizäo talocalcânea; 4) Nos pacientes portadores de coalizöes talocalcâneas, a presença de artrose subtalar pré-operatória em grau moderado influenciou negativamente o resultado clínico-funcional após a ressecçäo cirúrgica da barra.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Subtalar Joint/surgery , Calcaneus/surgery , Tarsal Bones/surgery
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